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terça-feira, 13 de abril de 2010
Nossos alunos super especiais
O LIBERAL - 12/04/10
Autistas também são alvo de preconceito
EVANDRO FLEXA JR.
Da Redação
A falta de conhecimento da população belenense sobre o autismo reflete em atos cotidianos de preconceito. É o que afirma Carlos Quaresma, coordenador da Casa de Esperança, um centro especializado em assistência às pessoas que sofrem disfunção global do desenvolvimento. Na manhã de ontem, data da Mobilização pelo Dia Mundial da Consciência pelo Autismo, a equipe de reportagem de O LIBERAL esteve nas ruas perguntando às pessoas o que elas sabiam sobre o assunto. Nenhum dos entrevistados conseguiu definir o autismo com clareza, e alguns não sabiam sequer do que se tratava. Conforme assegura Quaresma, a prática do desconhecimento é comum, mesmo com a possibilidade de o transtorno acometer pessoas de qualquer sexo e classe social, sem explicações fundamentadas para sua origem.
A estudante de Terapia Ocupacional Luísa Monteiro, que trabalha na Casa de Esperança há menos de um ano e desenvolve pesquisas sobre o assunto, revela que a disfunção gera um retraimento social, identificado principalmente durante a infância. "As crianças possuem dificuldade de se relacionar, problemas com a linguagem, como é o caso da inadequação do uso de pronomes, além de realizar gesticulações sem significância lógica", esclarece.
Monteiro explica que não há uma causa determinante para o fenômeno, mas são cogitadas hipóteses que envolvem a herança genética e a disfunção neurológica. "O autismo implica em atraso no desenvolvimento, ou seja, enquanto as crianças ditas normais alcançam com o passar do tempo uma linguagem, as autistas só conseguem emitir sons ou têm dificuldade em formar frases", diz. A estudante ressalta que o comportamento é o principal fator que leva a detecção, e, normalmente, os casos são diagnosticados aos cinco anos. "Os prejuízos são na interação, comunicação e socialização", ressalta.
DISCRIMINAÇÃO
"As pessoas não têm conhecimento sobre a doença. A grande maioria da população não sabe definir o que é o autismo", supõe Luísa Monteiro. Segundo ela, as escolas regulares são rotineiramente palco para a discriminação provenientes dos próprios colegas de sala de aula. "A disfunção provoca um prejuízo motor, ou seja, quem sofre de autismo precisa de ajuda. Na verdade, o fenômeno é apenas um jeito diferente de ser, mas vira doença quando cai no descaso", diz.
O estudante Bruno Veiga é autista e diz que é vítima do preconceito, por ter dificuldade em falar algumas palavras. Mesmo assim, Veiga sonha em continuar estudando, uma vez que conseguiu concluir o ensino médio regular. "Pretendo morar na Casa de Esperança, por mais 50 anos", brinca.
Para Maria Santos, dona-de-casa, mãe de um menino de quatro anos que é autista, as dificuldades precisam ser superadas. "O diferencial é que os autistas têm uma grande dificuldade de se relacionar com as demais pessoas. Nosso papel é mostrar a eles como conquistar esta integração", destaca.
Maria utiliza uma programação diária de atividades, denominada sonrise, para avançar de maneira mais rápida no desenvolvimento do filho. "É um programa criado nos Estados Unidos, que precisa do envolvimento de toda a família, além de profissionais. Este método começou a ser praticado com crianças autistas norte-americanas, que apresentaram um quadro de melhora assustador", explica. A dona-de-casa utiliza o sonrise, há dois anos, e diz que os primeiros resultados já começaram a surtir efeito.
CAMINHADA
Pelo menos 300 pessoas participaram da caminhada de Mobilização pelo Dia Mundial da Consciência pelo Autismo, que deu uma volta no entorno da Praça da República. Pais, crianças e jovens que fazem parte da Casa da Esperança, além de profissionais da instituição participaram da caminhada que durou cerca de uma hora. A programação teve ainda apresentações voltadas para o tema, além da distribuição de material impresso e exibição de atividades artísticas produzidas pelos integrantes do centro de referência.
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Preciso aprender mais sobre essa expressão humana pois tenho alguns alunos assim. que o Bom DEUS nos ajude!!!
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