Como usar a internet pedagogicamente é sem dúvida uma pergunta muito ampla e que permite uma vasta linha de raciocínio para se construir uma resposta. Como vivemos uma época de transição entre professores totalmente sem mídias inovadoras, imigrantes e crianças das gerações atuais com mídias, nativas, vivemos sim numa busca de quebra de paradigmas em prol de uma educação mais conservadora dos costumes que permitam uma vida sustentável em nosso ambiente próximo e o próprio planeta.
Vamos tareando essa questão com ajuda de outras questões próximas: Por acaso sem a mídia internet o professor é um autor de suas aulas construídas ou plagia a própria memória pobre de seus antigos professores. Como coloca Pedro Demo.
“... o atraso da pedagogia é astronômico, o que não lhe permite direcionar a tecnologia; ao contrário, fica a reboque dela. Por isso, as proposta de informática na educação tendem a ser mais “informáticas” do que “educacionais”, redundando, entre outras coisas, em continuar fazendo a velha pedagogia com as tecnologias mais novas.”
É claro que hoje já se fala preconceituosamente do uso da internet e sua possibilidade de CTRL C e CTRL V, mas será que essa ideia se contrapõe aos trabalhos originais de dantes do computador?
Será que o esquema de barreiras contra o uso nas salas de aula das máquinas de calcular teria beneficiado a qualidade da aprendizagem das operações aritméticas nos últimos vinte anos de barreiras tradicionais contra o poder devastador das máquinas de calcular?
Relendo as ponderações de Demo no texto proposto podemos realmente reservar uma parte de nossas reflexões sobre as habilidades e competências planejadas para a Sala de Informática em prol da leitura política das atividades com mérito formal, como por exemplo nos jogos eletrônicos.
Entretanto, na fluência tecnológica em geral falta a preocupação “reflexiva”, crítica e autocrítica (KUIPER/VOLMAN, 2008)16. Uma coisa é, por exemplo, o jogador saber resolver todos os problemas propostos nos níveis do jogo, crescentemente complexos. Outra coisa é saber refletir crítica e autocriticamente sobre o jogo, inclusive desconstruindo possíveis ideologias do jogo e da própria prática de jogos eletrônicos..
Usar a tecnologia com o sentido de Objetos de Aprendizagem pode ser uma estratégia para se caminhar no sentido de Autoria. Claro que aqui não se está falando de ineditismo.
Para concluir essas questões nessa atividade quero dizer que a complexidsade da atividade de professor nesse contexto de plágio e autoria está fortemente imbricado pela ideologia dos conteúdos escolares curriculares. É preciso continuar labutando!
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